Qual ser� a chamada "idade da raz�o e/ou da intelig�ncia" da mulher p�s-moderna? Ou seja, qual ser� a idade e/ou o momento em que elas, essas mulheres p�s-modernas, j� cansadas de procurarem os tais dos ditos "pr�ncipes encantados" (descobrindo-se, ap�s essas frustradas buscas, estarem tristes, infelizes e/ou amarguradas, por somente terem sido usadas por muitos canalhas), decidem, ent�o, racionalmente, mudarem os seus valores e/ou as suas formas de encararem suas vidas afetivas, ou seja, de buscarem se ...
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Qual ser� a chamada "idade da raz�o e/ou da intelig�ncia" da mulher p�s-moderna? Ou seja, qual ser� a idade e/ou o momento em que elas, essas mulheres p�s-modernas, j� cansadas de procurarem os tais dos ditos "pr�ncipes encantados" (descobrindo-se, ap�s essas frustradas buscas, estarem tristes, infelizes e/ou amarguradas, por somente terem sido usadas por muitos canalhas), decidem, ent�o, racionalmente, mudarem os seus valores e/ou as suas formas de encararem suas vidas afetivas, ou seja, de buscarem se relacionar com os ditos "diferentes", com os homens "ditos fora dos padr�es" e/ou fora dos padr�es est�ticos ditatoriais de "pr�ncipes ditos encantados?"Muitos dizem que essa "idade da raz�o da mulher se d� por volta dos trinta, ou seja, no per�odo, p�s-juventude, em que ela, obedecendo �s press�es sociais, temendo "ficar para titia", abre m�o dos seus ideais de "pr�ncipes" e se casa com os ditos "sapos".Sendo assim, aqui nesse livro, intitulado "os homens que as Mulheres inteligentes se casam", n�o estaremos tratando somente desses aspectos que envolvem a tomada de atitudes racionais pela mulher em rela��o a sua vida afetiva, ocasionada esta pelo simples aumento da sua idade cronol�gica. Nesse livro, estaremos defendendo � ideia de que as mulheres inteligentes (sejam elas adolescentes, jovens e/ou adultas), entre outras coisas, independentemente das suas idades cronol�gicas, s�o aquelas que n�o sonham com "pr�ncipes encantados" (homens idealizados), mesmo porque estes, com raras exce��es, n�o existem no mundo real (para todas elas), mas apenas na fic��o, por uma raz�o muito simples: Os homens ditos: 1-Irresist�veis, 2-Ricos, 3-Do tipo gal�s de cinema e/ou Don Juan s�o, tamb�m, ao mesmo tempo, nas suas grandes maiorias: 4-Os Canalhas, 5-Os Polig�micos e/ou infi�is e, levando a vida de lux�ria que levam, n�o est�o, na mesma medida, predispostos a:6-Terem relacionamentos fixos e/ou duradouros e, muito menos, predispostos: 7-A se casarem com aquelas que a eles se entregam almejando esse fim.Isto �, os homens que as mulheres alienadas sonham para compromisso s�rio, ao contr�rio das hist�rias dos pr�ncipes dos filmes rom�nticos, na vida real, paradoxalmente, s� querem, com as mesmas, salvo raras exce��es, "sacanagem, lux�ria e poligamia."Objetivando-se aqui melhor ilustrar essa problem�tica, de uma forma conceitual, mas, ao mesmo tempo, reflexivamente cr�tica, na primeira unidade desse livro, traremos � luz discuss�es sobre o conceito de "Ind�stria cultural", desenvolvido por Theodor Adorno e, tamb�m, na mesma via, sobre os seus processos de constru��es culturais ideol�gicas que (por meio das hist�rias dos pr�ncipes encantados) t�m produzido uma gera��o de homens e mulheres incapazes de aceitarem viver num mundo real, idealizando, de forma alienada, para si, fora dos seus mundos concretos, pares afetivos e/ou sexuais fict�cios e/ou irreais (idealizados).Na segunda, dialeticamente, desenvolveremos nossas proposi��es. Na terceira, sob uma reuni�o de antologias do autor, em prosa e verso, na qualidade de cr�nicas, contos e poemas sobre rela��es afetivas, sexuais, de namoro e/ou conjugais, dadas nas sociedades p�s-modernas do capital, procurar-se-�, tamb�m criticamente, abordar as rela��es entre afetividade, sexualidade e dinheiro nas sociedades capitalistas p�s-modernas.Esperamos, assim, que essa obra, como tantas outras do autor, possa tamb�m contribuir, de alguma forma, � forma��o de uma gera��o mais humana, respeitosa das suas diferen�as e, na mesma via, mais questionadora e tamb�m cons
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