Jos� Maria de E�a de Queiroz (P�voa de Varzim, 25 de novembro de 1845 - Neuilly-sur-Seine, 16 de agosto de 1900), escritor e ensa�sta, foi um dos nomes mais importantes da literatura portuguesa. De nome completo Jos� Maria de E�a de Queir�s nasceu a Novembro de 1845, numa casa na Pra�a do Almada, em P�voa de Varzim. O seu pai, Jos� Maria de Almeida de Teixeira de Queir�s, nascido no Brasil e vindo para Portugal com um ano de idade, provinha de uma fam�lia de magistrados perseguidos pelos seus ideais ...
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Jos� Maria de E�a de Queiroz (P�voa de Varzim, 25 de novembro de 1845 - Neuilly-sur-Seine, 16 de agosto de 1900), escritor e ensa�sta, foi um dos nomes mais importantes da literatura portuguesa. De nome completo Jos� Maria de E�a de Queir�s nasceu a Novembro de 1845, numa casa na Pra�a do Almada, em P�voa de Varzim. O seu pai, Jos� Maria de Almeida de Teixeira de Queir�s, nascido no Brasil e vindo para Portugal com um ano de idade, provinha de uma fam�lia de magistrados perseguidos pelos seus ideais liberais que defendiam uma doutrina constitucional. E�a foi internado no Col�gio da Lapa, no Porto, de onde saiu em 1861, com dezasseis anos, para a Universidade de Coimbra, onde estudou Direito. Num ambiente bo�mio da cidade universit�ria de Coimbra estes jovens reuniam-se para trocar ideias, livros e formas para renovar a vida pol�tica e cultural portuguesa, que estava a viver uma aut�ntica revolu��o social com a introdu��o dos novos meios de transportes ferrovi�rios que traziam, todos os dias, novidades do centro da Europa, influenciando esta gera��o para novas ideologias e valores. Foi nesse grupo que E�a conheceu os futuros escritores e poetas, Te�filo Braga, Ramalho Ortig�o, Guerra Junqueiro, Guilherme de Azevedo, Oliveira Martins, entre outros; mas sobretudo, foi a� que travou amizade com Antero de Quental, um jovem carism�tico a quem os membros do grupo chamavam de l�der e que incentivou os restantes a seguir e a difundir as ent�o recentes correntes ideol�gicas e liter�rias europeias: o Positivismo, o Socialismo e o Realismo-Naturalismo. Notabilizou-se pela originalidade e riqueza do seu estilo e linguagem, nomeadamente pelo realismo descritivo e pela cr�tica social constantes nos seus romances mas, tal como o cr�tico liter�rio, Jacinto Prado Coelho disse: "foi mais analista social do que psic�logo; ironizou Portugal porque muito o amava e o queria melhor."
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