Nos Ecos de Paris , E�a de Queir�s defende a publica��o de todos os escritos (p�stumos ou n�o) de um autor, pois que, na sua opini�o, mais completo se torna o trabalho cr�tico sobre a sua individualidade e a sua obra. Foi inten��o do autor coligir neste volume a maior parte dos seus poemas correspondentes a um per�odo temporal que vai de 1980 a 1986 (entre os 14 e os 20 anos de idade). S�o raros, por�m, os que se encontram segundo o original, pois ao longo dos anos foram submetidos a diversas ...
Read More
Nos Ecos de Paris , E�a de Queir�s defende a publica��o de todos os escritos (p�stumos ou n�o) de um autor, pois que, na sua opini�o, mais completo se torna o trabalho cr�tico sobre a sua individualidade e a sua obra. Foi inten��o do autor coligir neste volume a maior parte dos seus poemas correspondentes a um per�odo temporal que vai de 1980 a 1986 (entre os 14 e os 20 anos de idade). S�o raros, por�m, os que se encontram segundo o original, pois ao longo dos anos foram submetidos a diversas modifica��es. Procurou-se que o tema n�o sofresse qualquer altera��o, nem o modo de pensar do autor na �poca em que cada poema foi redigido. Da� haver alguns extremamente ing�nuos e com certo ar infantil. Salvo a ingenuidade e o ar infantil, o autor reconhece haver na maior parte destes poemas uma tentativa de procurar entender-se a si pr�prio, a vida e o homem, o amor, o mundo, Deus, etc. Distingue-se j� uma interpreta��o existencial franzina, mas pronta a explodir. Um pessimismo bastante grande assola muitas das estrofes, chegando mesmo o seu ponto m�ximo ao verso "Maldito seja o homem!" de "C�ntico Final". Para al�m de um desenfreado pessimismo, este verso traduz uma enorme falta de confian�a no pr�prio homem e uma esp�cie de �dio a si e aos outros.
Read Less